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NOSSA VIAGEM VAI ENVOLVER VOCÊ EM 2020

Quem nos acompanha sabe que o assunto aqui é Novo Hamburgo. Como Consultor Imobiliário e um apaixonado pela nossa cidade, penso que ela se valorizando, todos nós ganhamos.

Temos viajado em temas diferentes e interessantes. Nesses roteiros, conhecemos pessoas, angariamos simpatias e até colaboradores. A primeira parceria foi com o Sérgio Jost, que nos abriu as portas da revista Expansão. Em seguida, quem embarcou na nossa viagem foi a Procuradora do Município de Novo Hamburgo, Cinara de Araújo Vila. Agora, junta-se a nós a Y Ideas, agência de comunicação com muita bagagem e ideias que vão ao encontro daquilo que pensamos.

Eu, Marciano Fuchs e Sérgio Jost. Boas ideias brotam quando há boas intenções envolvidas.

Nosso ponto de partida teve como tema “Bairros de Novo Hamburgo – Jogando a favor do seu patrimônio”. Se você não viu e tem interesse, as matérias podem ser encontradas aqui mesmo, é só escolher e ler. No ano passado, já com a colaboração da Procuradora Cinara, partimos para explorar o “Meio Ambiente Cultural”. A consolidação do trabalho chega com esta proposta que estamos finalizando para 2020. Vai ser um tour empolgante, fantástico e esperamos que seja transformador.

Nosso objetivo é estimular os hamburguenses a pensarem com ainda mais carinho na sua cidade. Informar, inspirar e criar oportunidades novas para o empreendedorismo de Novo Hamburgo. A meta é oportunizar o desenvolvimento de uma rede onde as pessoas que estão transformando seus olhares, seus pontos de vista e sua mente, possam, também, influir na cidade, sugerir, atuar, colaborar, cooperar.

É o que posso adiantar sobre as intenções, mas logo você vai conhecer o projeto completo e tomara que embarque nele com muitos outros “viajantes”. Engajar-se numa proposta com os contornos que estamos desenhando nesta iniciativa da Jorge Trenz Negócios Imobiliários, com realização da Revista Expansão e apoio da Y Ideas vai ser, acreditamos nós, um motivo de satisfação pessoal e um sentimento de colaboração que trará um sentimento de maior pertencimento a esta cidade que tanto queremos bem.

 

PROFESSOR “DESDE CRIANÇA”

Desde a mais tenra idade, ele já gostava de brincar de dar aulas para o irmão, o primo, a empregada, o tio. O bisavô, Norberto Michel, foi professor e talvez tenha deixado de herança genética para o guri esse gosto por compartilhar conhecimento. Fábio Kruse, criador do Cursão do Fabão, já era professor da Fundação Evangélica aos 18 anos. Decidido a fincar pé na profissão, seu pai alertou: tudo bem, mas tenta fazer disso um negócio.

Desde 1993, o Cursão do Fabão prepara alunos para as provas de seleção da Liberato.

Fábio prestou vestibular para Administração de Empresas na Unisinos. Ao final do primeiro semestre, pediu curso paralelo para matemática. Após lecionar por 12 anos na Fundação, fez mestrado e, em 1997, foi contratado como professor de Matemática Financeira na Feevale, que acabou por se transformar em Centro Universitário, abrindo os cursos de engenharia. “Fui o primeiro professor de cálculo das engenharias e dei aulas durante 21 anos e meio lá.”

Acontece que antes disso, o Fabão já era conhecido e admirado por alunos do ensino médio (2º grau, naquela época). Dava aulas particulares e de preparação para o vestibular. Foram estes alunos que o incentivaram a desenvolver um curso como os que haviam em Porto Alegre. Resolveu tentar numa sala que seu pai tinha liberada, sem uso. “Comecei com grupo de preparação para o vestibular, só de matemática, que é minha área, e dando minhas aulas particulares nesta sala, em vez de no meu apartamento.” Era o ano de 1993.

Cada turma tem, no máximo, 25 alunos, exceto nos cursos preparatórios para concurso público.

O negócio engrenou e começaram a chegar solicitações para aulas de Física, Química e outras disciplinas. Alunos que estavam terminado o ensino fundamental quiseram um grupo para revisar conteúdos da Liberato e da Escola de Curtimento. As provas de seleção das duas instituições eram muito disputadas. A Escola de Curtimento atraía alunos de todo o globo, pois havia somente 5 escolas no mundo e a daqui era a única na América Latina. “Convidei outros 2 professores e desde lá temos a preparação para a Liberato, que é a “minha menina dos olhos azuis” . Felizmente, conseguimos colocar muita gente lá dentro.”

O professor já tem, pelo menos, 2 gerações de ex-alunos, muitos que viraram amigos do peito. Afinal, são mais de 37 anos de trabalho! O mestre credita grande parte do sucesso profissional ao seu jeito afetivo de lidar com os alunos. Na sua avaliação, educação é interação, motivação. O aluno tem que sentir o professor como uma pessoa que está ali para ajudá-lo, um amigo que tem firmeza mas, também, sensibilidade para exercer a profissão.

Com toda bagagem e experiência acumuladas, Fábio vê com preocupação os rumos da educação no país hoje. ‘Sou de um tempo em que professor, prefeito, pastor e padre, eram autoridades na cidade e vistos com muito respeito. Infelizmente houve uma inversão total de valores, o que é profundamente lamentável. Antigamente, tinha-se um respaldo muito maior por parte dos pais.”

Com a esposa Lane, que gerencia o negócio com sabedoria e leveza para o Fábio se preocupar com o que ele sabe.

O aperfeiçoamento do Cursão do Fabão e a ampliação dos cursos preparatórios para concursos públicos estão nos planos de alinhamento com o futuro do negócio. “Estamos aprimorando as aulas particulares online via Skype, inclusive com alunos que estão residindo na Europa. Acredito que seja um nicho de mercado muito interessante, que nós vamos explorar cada vez mais. Estou também recebendo sugestões para gravar pequenos vídeos com aulas de matemática para publicar no Youtube.”

Sobre o bairro Ideal, Fabão não tem dúvidas: “Eu gosto muito desse bairro. Está junto ao Centro, mas não tem aquele movimento. Tem estacionamento fácil supermercado, padaria, banco, farmácia. Tu estás na entrada da cidade e ao mesmo tempo na saída. Tudo muito prático.”

Fotos: Divulgação

 

 

 

NÃO, NÃO E NÃO

As vezes é o sonho, noutras é a necessidade que não nos deixa desistir. No caso da Leal Casa Limpa, a alternativa correta foi mesmo a segunda. A necessidade fez a empresa nascer e foi responsável, também, por não deixar ela desaparecer. A história do empresário Valdemir Leal, é uma lição de como o trabalho, as vezes mais que a sorte, a inteligência ou o talento, faz o mundo dar voltas.

Leal transformou as dificuldades em reais oportunidades de negócio.

“Com 16 anos meus pais foram morar em Flores da Cunha. Venderam a casa e eu fiquei sozinho na cidade. Precisei dormir durante um bom tempo no depósito do supermercado, mas dali acabei chegando a gerente”, conta. A vida nunca foi fácil para o Leal. Chegou em Novo Hamburgo aos 8 anos, vindo de Tenente Portela. Com 13 anos já estava trabalhando no calçado, passando cola e estudando à noite.

Naqueles tempos, muitos guris ainda tinham o sonho de fazer carreira militar e ele foi para o exército confiante. Mas mesmo tendo sido aprovado nos cursos de cabo e sargento, percebeu que não ganharia “divisa”. Certo dia, porém, viu no mural do quartel um anúncio de formação da Guarda Municipal de Novo Hamburgo, que começaria a operar em março de 1992. Seriam 3 dias de provas na Feevale. “Eu saía correndo do quartel até a BR-116 para pegar carona, pois não tinha dinheiro para o ônibus.”

Os portões fechavam sempre às 14h. No último dia de prova, pediu dispensa para o seu comandante que só o liberou uns 20 minutos antes do horário. “Eu corri até a BR-116, fardado, sem parar. Completamente suado, comecei a bater nos carros, até que um senhor em um Santana novo,  bordô, me abriu a porta. Eu estava aflito e ele quis saber o que estava acontecendo. Falei que iria fazer a última prova para a Guarda Municipal de Novo Hamburgo, mas pelo adiantado da hora, não teria mais chance de participar.”

A Leal Casa Limpa conta com uma mão de obra qualificada, suprindo eficazmente todas as necessidades na zeladoria de condomínios.

Talvez fosse um Anjo da Guarda aquele senhor generoso, dono da Farmácia São Luiz. Ele pisou no acelerador e conseguiu deixá-lo, em cima da hora, na porta da Feevale. Leal foi último a chegar e dos 583 inscritos foi o sétimo colocado. Ficou na Guarda Municipal por 15 anos. “Uma coisa que lamento foi não ter conseguido agradecer a esse senhor. Um dia parei a viatura na frente da farmácia e perguntei por ele… me disseram que tinha morrido.”

Em 2004, Leal foi cedido para a Câmara Municipal como assessor parlamentar e fez amizade com uma mulher que, em 2009, foi responsável pelo empurrarão que o fez empreender.  Ela era síndica de um condomínio e estava com problemas. “Ela começou a plantar aquela sementinha, perguntando por que eu não botava uma empresa de limpeza.”

Era época de pouquíssima grana, a filha ia fazer 15 anos e ele sem nenhum centavo para ajudar a preparar a festa. Não tinha ideia de como abrir uma empresa, muito menos capital para isso. Mas, num novo encontro, essa amiga insistiu. “Eu tinha um compadre, um grande amigo meu, que era contador. Ele me ajudou, deu as coordenadas e quando percebi, já estava providenciando CNPJ. Não tinha endereço, nem tinha sala comercial, não tinha dinheiro para tirar o alvará. Quem pagou a retirada do alvará foi o meu contador.”

Enfim, a empresa estava registrada! “Mas era eu e Deus. Eu era o recepcionista, o patrão, o faz tudo. Abria, fechava, corria atrás de serviço… Levei uns 6 meses até pegar o primeiro contrato de 41 funcionários. Para pegar a licitação, precisei baixar muito o preço. Fui fazer as contas para pagar, não sobrava salário para mim.”

O Leal recebeu mesmo foi muito não. Sem experiência, com uma empresa sem histórico, o cenário era crítico. Chegou a colocar pessoas para trabalharem de graça num consultório e numa matrizaria, só para poder comprovar que tinha clientes. “Comprei crachá na livraria, escrevi o nome com caneta, dei um uniforme branco. Nunca vou esquecer de quando me disseram: é fraco o teu serviço! Mas a gente gostou de ti. Vamos te dar o serviço. Foi a glória.”

Novo Hamburgo: é onde acontece toda a gestão administrativa, o que facilita a uniformidade nas decisões.

Em 2014, depois de 7 anos de serviço, ele conseguiu um contato com o Grupo Herval e aí sua história começou a mudar. Fechou contrato com as Lojas TaQi para fazer limpeza e segurança em 36 lojas, em 25 cidades. No terceiro ano a TaQi passou todas as lojas para a Leal. Eram 87 cidades e 209 lojas. “Com esse portfólio, facilitou muito minha expansão para atender os condomínios residenciais.”

Quis saber se, na sua opinião, o bairro Guarani é um bom lugar para empreender.

“Eu sou um apaixonado pelo bairro, estou há 8 anos com a minha empresa aqui. Fui muito bem recebido. Acho um bairro limpo, seguro, arborizado, próximo ao centro e de fácil acesso.

Fotos: Divulgação

 

 

 

 

 

UMA KITINETE PARA CINCO

Chico Dalla Costa, o José Artur Dalla Costa na certidão de nascimento, tem um passado que daria um livro. Natural de Encantado, veio para Novo Hamburgo atrás de um amor. A moça havia mudado-se para cá para cursar Educação Física na Feevale, uma faculdade de grande destaque na época. Jovem e apaixonado, encheu- se de coragem, pegou as duas melhores peças de roupa que dispunha e veio atrás dela. Hoje ele está à frente da JM Contabilidade, mas, entre uma história e outra, quanta emoção.

Chico se considera uma pessoa abençoada, pois sempre teve o objetivo de construir algo.

“Sou hambuguense de coração por causa dela, que me atraiu para a cidade. Falava que a região  tinha muitos empregos e, quando percebi, já estava aqui.” Só que o Chico não tinha contabilizado o tamanha das despesas para  sobreviver. Pagar aluguel, luz, comida, roupa, transporte não era fácil. Como poderia impressionar a namorada sem nada de dinheiro no bolso? O bicho era bem mais feio do que sequer poderia imaginar. Com os pobres pais, não podia contar. Mas guerreiro é guerreiro e quem trabalhara num frigorifico em Encantado não tinha que se abater frente a umas dificuldadezinhas.

“Novo Hamburgo, no início, foi muito difícil para mim. Não conhecia ninguém e tinha que me virar sozinho.” O jeito foi dividir uma casa. Com dez pessoas! “Todos ganhavam pouco e rachar o aluguel com mais gente era uma necessidade”, conta. Trabalho, casa. Casa, trabalho. Por muito tempo a rotina do Chico foi essa. E foi assim, dando duro, que o rapaz conseguiu mudar-se para um kitinete. Com 5 pessoas! Se não fosse o amor, teria voltado para Encantado. Talvez, para o emprego no frigorífico. Lá tinha amigos, família, conhecia quase todo mundo na pequena cidade.

Os departamentos são divididos nos 395 m² de área construída.

Quando chegava o final de semana a saudade batia forte e o desejo de ir para Encantado tomava conta dele. Mesmo depois de casado. “Durante 5 anos, quando tínhamos dinheiro, toda sexta-feira à noite pegávamos o Centralão até a Scharlau e, de lá, o Expresso Azul, que ia até Encantado. Mas geralmente não tínhamos dinheiro.”

No aperto, só o que resolve é a criatividade. E era com ela que o casal ia aos sábados, bem cedo, tentar carona. Levavam prontas várias plaquinhas com os nomes das cidades (Montenegro, Santa Cruz, Lajeado, Estrela, Arroio do Meio). Quando demorava muito aparecer carona para Encantado, iam tentando cidades que ficavam no caminho. “Nos revezávamos para segurar as plaquinhas. Algumas vezes, saíamos de casa às seis da manhã para chegar ao nosso destino às 17hrs.”

A história do Chico Dalla Costa mostra que “Deus ajuda quem cedo madruga.” Estudando à noite, formou-se em contabilidade em 1984. Em Novo Hamburgo, trabalhou em algumas empresas – na área administrativa e contabilidade. Em março de 1991, ele e um colega de trabalho fundaram a JM Contabilidade.” “Começamos com um amigo que emprestou a sala, telefone, toda a estrutura e, ainda, nos passou alguns clientes pequenos. Como contrapartida, fazíamos a contabilidade dos outros clientes do escritório dele.” Foi assim por dois anos.  Quando conseguiram um cliente que dava sustentação ao negócio, seguiram vida própria e, em 2000, dissolveram a sociedade e cada um, hoje, tem seu escritório.

Inaugurada em 2016, a nova sede da JM Assessoria Contábil está localizada no bairro Operário.

Em 2016, foi construída a nova sede, no bairro Operário, com uma estrutura de excelência. “Qualifiquei o quadro de colaboradores e fiz tudo isso no meio de mais uma das tantas crises que o país já  enfrentou.” O Chico sempre quis instalar o escritório no Operário. “Vejo há muito tempo que o bairro tem potencial para crescer. É próximo do centro, tem acesso fácil para quem vem de fora. Pra ele, só o que faz falta é uma agência bancária. Mas nada é perfeito.

Fotos: Divulgação

 

 

 

 

 

 

COM BEIJINHO NÃO RESOLVE

A dor física dói em crianças e adultos da mesma forma: com intensidade. O pequeno chora, o adulto lastima, e assim vai a vida. A dor de um arranhão, de uma trombada, vá lá, cura-se com beijinhos de amor. Uma fratura, não! Por isso, há uns 50 anos – mais ou menos – a ciência criou a fisioterapia, uma especialidade que auxilia na recuperação do corpo, mas que também se ocupa dos sentimentos. Quem me contou foi a Carolina Martins Dorneles.

Desde a fundação, a Unifisio vem se especializando nas áreas de ortopedia e traumatologia.

Criada em outubro de 1994, a clínica é uma das mais antigas desta área em Novo Hamburgo. “Nós queríamos oferecer para as pessoas a possiblidade de encontrar, num único local, serviços altamente qualificados, que completassem a reabilitação dos pacientes. Na época, ainda éramos vistos e comparados com os massagistas.” Carolina diz que a população e muitos médicos viam a especialidade com este viés.

Passados 25 anos de trabalho, hoje ela pensa que aquela primeira percepção, apesar de equivocada, contribuiu de alguma forma para o seu aprimoramento e, consequentemente, da empresa que comanda. “As vezes o paciente nem está com uma debilidade física tão grande, mas o emocional conta muito. Por sentir dor, limitações, fragilidade, a pessoa quer a atenção dos familiares ou até mesmo do fisioterapeuta.”

Promover a saúde não é tratar uma determinada doença ou desordem, mas serve para aumentar a saúde e o bem estar geral.

Na clínica são utilizados os recursos e as técnicas mais avançadas disponíveis na fisioterapia como laser, ultrassom, turbilhão. Com um sorriso de satisfação no rosto, Carolina afirma: ” No final da sessão a gente dá uma atenção especial na região da lesão. No outro dia o paciente vem e diz. Bah, melhorou muito com aquela terapia manual. Para o paciente, foi aquele 1 minuto que tu ficou ali dando uma atenção para ele que fez a diferença. Isso é muito bom e gratificante para o profissional também.”

Da fisioterapia caseira, somos todos conhecedores e os próprios médicos indicavam: fazer um gelinho, ou uma bolsa de água quente, compressas com sal, alongamentos com toalhas de banho, torcer pano para recuperar os movimentos do punho… Mas muita gente ficava com movimentos parcialmente comprometidos. Carolina diz que é natural as pessoas terem medo de fazer em casa alguns exercícios, o que acaba tornando a recuperação incompleta e mais demorada.

Receber bem o paciente é fundamental. Afinal, ele quer contar sobre a sua dor, seus medos, receios e queixas.

Se nossa empreendedora tem planos para o futuro? ” Trazer as pessoas para a clínica não apenas quando elas têm um problema físico. Dentro da fisioterapia, temos exercícios terapêuticos. Idosos, na sua maioria, não frequentam academias. Pessoas que já tiveram alguma lesão mais séria, geralmente têm receio de voltar a praticar exercícios. Nosso projeto é criar grupos de reeducação postural, 3ª idade, exercícios respiratórios, fortalecimento muscular…Além do benefício para a saúde é uma forma de trocar experiência com os demais participantes.”

Carolina levou a Unifísio para o bairro Rio Branco há 6 anos. “É um bairro tranquilo, de fácil estacionamento, com comércio e serviços diversificado e com fácil acesso à BR-116. É perto do shopping, de um supermercado que é referência. Super-recomendo.”

Fotos: Divulgação

 

JOGAVA UMA BOLA QUADRADA MAS CORRIA MAIS QUE OS OUTROS

Mais novo dos cinco filhos de um pai adepto aos exercícios físicos, Renato Kieling Neves, o Renato da i9, recebeu estímulos desde cedo para dedicar-se à vida esportiva. Começou pela ginástica olímpica aos 7 anos. Na carona dos irmãos mais velhos, começou a nadar. Mas seu espírito competitivo não permitiu continuar na modalidade depois de quatro ou cinco anos de treinos.

Renato, gosto pela atividade física desde os 7 anos de idade.

“Gostava de nadar, mas treinávamos três meses e íamos competir com o pessoal do Grêmio Náutico União, que tinha piscina térmica e os atletas podiam se preparar o ano inteiro.”

Renato também tentou jogar futebol, mas se revelou um perna de pau. Era ruim de bola, entretanto, tinha uma característica que o destacava dos outros boleiros: a velocidade. “Eu chegava sempre na frente, eu corria mais que eles.”

Experimentou, ainda, o vôlei, onde conheceu e conviveu com uma pessoa chave para o seu desenvolvimento profissional, o professor Rubens Silva, que também treinava a seleção gaúcha e foi técnico da seleção brasileira das categorias juvenil e infanto-juvenil. Por fim, acabou se transferindo mesmo para o atletismo, modalidade na qual permaneceu por oito anos.

Quando terminou o 2º grau, diz que não sabia para que lado correr e o pai o aconselhou: “- Faça o que você acha que tem vocação para fazer. Olhe para o seu interior para decidir.” Foi cursar Educação Física.

Atividades coletivas é comum que o clima de descontração tome conta do ambiente e as pessoas se tornem amigas.

Em 1980 surgiu uma oportunidade interessante. A Loteria Esportiva destinava uma verba aos clubes amadores, paga com equipamentos. A Sociedade Ginástica ganhou, por ter sido campeã de vôlei em 1978, um conjunto de aparelhos que se chamava Apolo. O técnico Rubens Silva que também trabalhava na Sociedade e que sempre gostou da parte técnica, mas não da preparação física, o convidou para ativar a sala de musculação do clube, proposta que topou no ato.

“Depois de alguns anos, percebi que ali seria difícil eu evoluir e resolvi, junto com um colega de faculdade, montar um negócio próprio. Não tínhamos dinheiro, só o desejo.” Foi então que uma companhia de exportação sediada na cidade solicitou a ele um projeto de academia doméstica para atender a um cliente americano quando este estava no Brasil.

“Com o dinheiro que entrou e algumas economias do colega, compraram os equipamentos que permitiram abrir a academia Coliseu, na Nicolau Becker, onde permanecemos de 1984 até 1990.”

Cursos de Capacitação são frequentes para toda a equipe i9.

O negócio ganhou projeção e Renato achou que deveria ampliar suas especializações. Duas semanas após receber o diploma de Educação Física, iniciou na Fisioterapia e depois ainda encarou uma pós-graduação no Rio de Janeiro.

Foi convidado pela Feevale, conta. Comecei lecionando Fisiologia Humana, em seguida Fundamentos de Anatomia e Ortopedia. Depois trabalhei 4 anos no curso de Fisioterapia, na disciplina de Cardiologia 1. “Talvez o meu melhor aprendizado tenha sido dar aulas, é onde tu mais aprende”, afirma.

No início dos anos 2000, ele resolveu deixar a sociedade e iniciar um projeto novo. Em setembro de 2005, nasce a i9, procurando trazer o que tem de melhor no segmento e, principalmente, se envolver e aperfeiçoar o atendimento ao cliente através da socialização, com atividades coletivas que proporcionam maior entrosamento e tornam o ambiente mais harmônico.

O que o Renato da i9 acha do bairro Centro para empreender? “Onde estamos localizados é excelente, pois há um alto índice de verticalização. A área faz parte do Centro, mas está mais para a divisa com o Jardim Mauá e tem tudo o que você necessita. Sinto falta de uma lotérica. É um bairro de qualidade.

Fotos: Divulgação

 

 

QUANDO TÍNHAMOS RITMO CHINÊS

Diz a sabedoria popular que “Quem vive de passado é museu”. Mas como somos Novo Hamburgo, este é um assunto recorrente aqui no blog. Já contamos muitas histórias e temos muitas outras para contar, de pessoas como Dalvis Augusto Melo, da Millforross, empresa com 21 anos de atuação.

Dalvis quando chegou em Novo Hamburgo, ficou impressionado com a rapidez que as coisas aconteciam por aqui.

Nascido em Nova Bréscia, berço de churrasqueiros que se espalharam pelo país, a família de Dalvis mudou-se para Arroio do Meio quando ele contava 6 meses de vida. “Tive muitas dificuldades na infância: para estudar era longe e o acesso era difícil. Morávamos bem no interior mesmo.”

Era comum, na época, as pessoas permanecerem por anos numa empresa. Dalvis exagerou um pouco: “Trabalhei numa empresa só, a Costaneira Materiais de Construção. Comecei em Lajeado, passei por várias filiais e, com 22 anos, fui gerenciar a loja de Taquari. 2 anos depois, me transferiram para Novo Hamburgo.”

Ficou chocado na chegada. Era o ano de 1983, a cidade crescia a passos largos, empregos pipocavam e o ritmo de tudo parecia alucinante, principalmente, se comparado ao de Taquari, lembra ele. Talvez não fosse o ritmo dos chineses, mas é um comparativo que dá ideia aos mais novos, de como já fizemos a diferença. E, tenho certeza, voltaremos a fazer.

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Jorge Trenz
  “Aluguei um apartamento e, belo dia, levantei de manhã e os caras estavam aplicando asfalto em frente ao meu prédio. De noite, quando cheguei em casa já estava pronto. Era uma rapidez incomum para mim.” O empresário conta que trabalhou na filial de Novo Hamburgo por 18 anos. Numa apresentação de produtos, ouviu do palestrante que o que iria crescer muito na terra do sapato era forro para a construção civil.

Ali a veia empreendedora se manifestou e surgiu a ideia de abrir a própria empresa. “Eu passei por todos os cargos dentro da Costaneira e sempre me destaquei foi no comercial. Resolvi arriscar, em companhia do meu amigo Tadeu. Fizemos a sociedade.”

Millforros: soluções práticas e inovadoras em transformação de ambientes.

Como aconteceu com quase todos os empreendedores que já conversei, o início foi dureza. Mas os sócios da futura empresa aplicaram, naquela época, alguns conceitos difundidos hoje. Fizeram uma pesquisa de mercado, se organizaram com reuniões semanais de planejamento e, no mês de março de 1997, após o retorno das férias, Dalvis, nas suas palavras, “pediu as contas” do emprego de tantos anos.

“Eu conhecia alguns tipos de forro, na época de PVC estava no auge. Logo depois chegou o gesso acartonado.” O início da empresa foi numa peça de 100 m². Mas logo o espaço ficou pequeno e os sócios precisaram arcar com 6 meses de aluguel que faltavam para o encerramento do contrato de locação. Mudaram-se para um pavilhão de 800 m².

O conhecimento comercial ajudou na percepção que ajudou a marca a se diferenciar no mercado. Dalvis percebeu que seus clientes não tinham tempo. Passou a atendê-los em horários especiais, ou seja, adaptou-se às necessidades dos mesmos. Mais uma lição apregoada fortemente hoje em dia, que ele aplicou lá atrás.

“A Millforros começou com nada, apenas com o dinheirinho da rescisão. Eu fazia os orçamentos, vendia, pegava o material no atacado e instalava. E assim foi nos primeiros 6 meses, até que tivemos que fazer a mudança para o novo local, onde permanecemos por 4 anos. Surgiu, então, a oportunidade de comprar o prédio onde estamos estabelecidos até hoje. Este imóvel foi um grande sonho realizado.”

Sede própria junto à BR-116.

Hoje a Millforross atende a grande Porto Alegre, o Vale do Paranhana, toda a região da serra, Alto Taquari. Fora do estado, tem obras no Paraná, em São Paulo e no Maranhão. “A Millforros tem estrutura para atender as exigências dos shoppings. Fizemos obras da Arena do Grêmio e do Beira-Rio. A maior virtude da Millforros é a capacidade de começar e entregar uma obra”, orgulha-se.

O bairro Rio Branco é um bom lugar para empreender, eu pergunto. “Sim, é um bairro com bastante mão de obra, de fácil acesso, tem espaço. O que está faltando é mobilidade. Está demorando o projeto que deve estar no Dnit para que as pessoas que vêm da região de Estância Velha, Ivoti, Dois Irmãos, Sapiranga possam chegar nesse lado da cidade. Isso valorizaria tudo, imensamente”.

Dalvis acredita que Novo Hamburgo teria um grande empuxo se criasse o distrito industrial que, nas palavras dele, ficou sempre na promessa. “Não tem crescimento se não tiver indústria para empregar. As empresas de calçado saíram e não foi feito nada”, finaliza.

Fotos: Divulgação

 

A morte no espelho.

Este é o último capítulo da série sobre o Meio Ambiente Cultural, que fiz para a Revista Expansão, um tema que nos possibilitou abordagens interessantíssimas durante o ano. Para encerrar, fui conversar com o Gilberto Franceschetti, do Grupo Krause, sobre cemitérios, o apelo cultural e emocional que exercem nas sociedades ocidentais e sobre como ele vê o futuro destes espaços.

Gilberto Franceschetti, quarta geração no comando da Krause.

A forma como lidamos com a morte veio se transformando com o decorrer do tempo. E nossa relação com os cemitérios mudou também. Nós, ocidentais, mantemos uma ligação profunda com a cultura do cemitério. No Brasil, muito apegado as suas raízes, essa relação é ainda mais intensa. O cemitério é nossa referência para homenagear os que já partiram. O formato tradicional vem, sim, perdendo espaço no mundo, afirma Gilberto, mas nunca vai deixar de existir.

“Túmulos monumentais, cemitérios-jardins ou verticais, isso tem cada vez menos relevância. No passado, construíam-se mausoléus como forma de demonstrar o poder das famílias. Existem verdadeiras obras de arte em cemitérios mundo afora, algumas valendo milhões, outras tombadas pelo Patrimônio Histórico. Mas queremos as coisas cada vez mais rápidas, o desapego é grande. A morte também vem sendo atropelada por esta velocidade. E isto está gerando, claro, novas tecnologias e diferentes alternativas.”

Na divisa de Novo Hamburgo e Campo Bom, Krause constrói cemitério vertical de três andares e 6.300 m².

Gilberto diz que já existe, nos Estados Unidos, um processo de decomposição em que o corpo vira adubo. A pessoa não é sepultada ou cremada, ela é colocada num container com algumas matérias, terra, serragem e decompõe organicamente. Os restos mortais viram adubo.

Mas existem as questões filosóficas, que não permitirão que os cemitérios tal qual conhecemos, desapareçam completamente: onde vou reencontrar e chorar por aquela pessoa? Onde ela está?  Na Alemanha, informa Gilberto, existe uma lei nacional de cremação que obriga que as cinzas fiquem dentro do cemitério. “Tu não podes levar para casa, não podes espalhar no lugar preferido do morto.”

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Além do simbolismo, há outros impactos relacionados aos cemitérios. Estudos indicam que o necrochorume proveniente da decomposição dos corpos pode atingir o lençol freático, causando contaminação. “As opções mais verdes, que causam menos impacto, serão as mais procuradas, como os cemitérios verticais ecológicos, que hoje são os únicos que cumprem rigorosamente a Resolução Conama 335, que trata da regulamentação e licenciamento ambiental dos cemitérios.”

Gilberto acredita que a desmistificação da morte e a ressignificação dos cemitérios seja o caminho daqui para a frente. “Estamos construindo, no bairro Canudos, um novo espaço. As pessoas precisam perder o medo de entrar no cemitério. Enxergar o local como um lugar de conhecimento, de história, de desenvolvimento, de paz, acolhimento e lembrança. Precisamos aprender a falar da morte com mais leveza e saber que em algum momento vamos passar por uma perda. Os orientais sabem tratar deste assunto muito bem.”

Grupo Krause: uma empresa familiar com 97 anos.

Muitas mudanças para esses empreendimentos ainda estão por vir, e cada vez mais voltadas para a preservação do meio ambiente. Mas as experiências na visitação representam o principal desafio. “Mostras de arte, caminhadas noturnas, espaços para cursos, aulas de música, etc, são ações que podem fazer com que as pessoas vejam os cemitérios como um lugar mais simpático e compreendam que ali não existe só morte. Também existe vida lá dentro”, conclui.

Colaboração: Cinara de Araújo Vila – Procuradora do Município de Novo Hamburgo.

Fotos: Divulgação

 

OS AMERICANOS QUERIAM CEBOLA NO LANCHE

Mais um ponto de destaque no cenário dos empreeendedores hamburguenses: O Xis da Taquareira. Trago para vocês um pouco da história deste lugar, que como tantos outros, também foi construído com árduo trabalho, especialmente, dos fundadores. Conversei com a sra. Claudete Stein, que assumiu o negócio em 1992, após ser desfeita a sociedade que seu marido saudoso mantinha, antes de vir à óbito, com um ex-colega do King’s Kão.

Taquareira: espécie nativa que virou marca registrada do restaurante.

José trabalhara com o Sr. Almiro – ícone do King’s – por 8 anos. Certo dia, entretanto, pensou que deveria abrir o seu próprio negócio. Associou-se a um colega e partiram para ser donos do próprio nariz. Com a cara e a coragem, fundaram o Mister Dog Lanches. Dna. Claudete tem a data na cabeça. “Foi no dia primeiro de outubro de 1987, há 32 anos.” A clareza na lembrança da data tem seu motivo: “Já éramos casados, minha filha era nascida e morávamos aqui. Foi uma atitude arriscada.”

Dna. Claudete não pertencia à área. Mas durante muitos anos atuou numa distribuidora da Coca-Cola, no Rincão. “De lá vim sabendo administrar. E a faculdade me ajudou muito.”  

O apoio incondicional dos filhos Tatiana e Mateus é determinante para o sucesso do negócio.

Não recordo de algum empreendedor com quem tenha falado que teve vida fácil. Com o Xis da Taquareira não foi diferente. A primeira grande dificuldade: definir um local. “Na época era difícil conseguir um ponto, os recursos escassos. A gente apostou aqui, num terreno alugado. Depois de 10 anos de luta, conseguimos adquirí-lo.” Muitas pessoas não acreditavam no empreendimento. Diziam que não ia dar certo, que duraria no máximo um ano e, depois, fecharia as portas.

A desconfiança não era infundada, pode-se dizer. Não faz muito, o destaque do bairro Vila Rosa era o ex-campo do Esporte Clube Novo Hamburgo. No mais, parecia estar longe de tudo e de todos. A não ser nos dias de jogos. Nesse quesito, afirma Dna. Claudete, marcaram um gol. “Muita gente vinha assistir aos jogos e morávamos em frente, o que para nós foi bom. Afinal, trabalhar não era problema, pelo contrário, era justamente o que mais almejávamos. Também ficamos conhecidos.”

É Negócio? Confira
Jorge Trenz
 Muitas fábricas e companhias de exportação eram atores naquele cenário. “Trabalhava-se muito, pois havia pouca concorrência. Nós íamos das 11h às 23 horas, sem fechar. Depois tinha todo o resto para fazer. Limpar, carregar, preparar. O pessoal acha que é fácil abrir um negócio na alimentação, mas não é. Tem que ser determinado, ter muita persistência. Trabalha-se sábado, domingo, é difícil.”

O cliente, aqui, sempre foi ouvido. No início era só lanches. Quando importadores americanos abundavam em Novo Hamburgo, muitos iam comer lá. E pasme: queriam cebola no lanche. Mas como colocar cebola nos lanches? Era novidade! Foi adotada. A mesma coisa foi a batata frita.

Ambiente espaçoso e moderno agrada jovens e famílias.  

Até no nome os clientes interferiram. O Mister Dog Lanches virou Xis da Taquareira porque eles batizaram assim, chamavam assim. E, de novo, a casa adotou a sugestão. O bairro Vila Rosa é um bom lugar para empreender? pergunto. “Eu acredito que sim. Bairro bom, tranquilo, relativamente plano, de muito fácil acesso, trem perto, shopping perto, padarias, supermercados.. Falta uma farmácia.”

Fotos: Divulgação

 

Trabalhar, dormir, acordar, trabalhar.

Como muitos que fizeram história na Capital Nacional do Calçado, Remídio Klein veio para a cidade atrás de um sonho. Queria ser empresário. Corria o ano de 1982 quando desembarcou por aqui. Contava 19 anos e deixara para trás, na outra ponta da linha de ônibus, o pequeno município de São Martinho, no interior do estado.

Remídio: orgulho de ser hamburguense de coração.

“Quando cheguei, me encantei com Novo Hamburgo. A cidade toda linda, pintada, organizada, foi uma loucura para mim. Tudo limpo, isso foi no auge do calçado! Aí eu pensei: – Nem vou conhecer Florianópolis e Curitiba. Vou ficar. Já se passaram 38 anos e gosto cada vez mais daqui.”

A estratégia de Remídio para ser empresário? Conhecer empresários. E para colocar o plano em prática? “Aí me deu a ideia de trabalhar num banco. Fiz teste em dois e passei nos dois. Escolhi trabalhar no mais admirado e em oito meses fui destacado e me deram as 15 maiores empresas para cuidar. Então, conheci muitos empresários, pessoas extraordinárias, Eu falava dos meus sonhos e eles diziam: – Tem que ter humildade, honestidade. E trabalhar muito.”

Antes de montar a Brindes Novo Hamburgo, o empresário trabalhava 15 horas por dia, ou mais, incluindo sábados, domingos e feriados. Tinha emprego no banco, vendia anúncios da revista Cartaz (lembram dela?) e, à noite, cuidava do setor de cobrança de uma construtora. “Quero reforçar aos que sonham com o sucesso: tu tem que trabalhar muito, não adianta ter dinheiro, formação, se não tiver garra, raça. A determinação é mais importante do que o próprio capital investido. Quem pensa em trabalhar 8 horas tem que ser empregado.

São 32 produtos de brindes que proporcionam mais de 3.000 itens.

A atividade com a revista foi o que deu a inspiração para Remídio criar uma fornecedora de brindes. O envolvimento com marketing e propaganda despertou seu interesse para a área. Ele conta que no início precisava convencer cada cliente de que o brinde é uma ótima ferramenta de propaganda. Hoje, os gestores veem o brinde como um investimento extraordinário e a empresa hamburguense atende mais de 3.000 clientes no Brasil.

É Negócio? Confira
Jorge Trenz
 Prestes a comemorar 30 anos, a Brindes Novo Hamburgo carrega o nome do município como homenagem do seu fundador à cidade que lhe recebeu tão bem. Mas sua retribuição vai além: “participamos ativamente de ações sociais. Onde dá para ajudar, a gente está sempre ajudando. Quando eu  não tinha dinheiro para auxiliar, mesmo com os 3 empregos, todos os sábados de manhã, durante muitos anos, eu e alguns amigos nos vestíamos de palhaço e íamos divertir as crianças em bairros pobres.”

Com sede própria, é a marca mais lembrada do setor no RS.

Questiono se o bairro Pátria Nova é um bom lugar para empreender e a resposta vem pronta: “Eu estou nesse bairro há muitos anos. É um bairro que tem tudo, não falta absolutamente nada. É um bairro excelente para se morar, calmo, tranquilo, próximo do Centro. Para empreender é melhor ainda.