Velha conhecida nossa, a frase aí do título resume bem e com profunda sabedoria emocional o que representa o lar, esse casulo que nos recebe e nos acolhe, faz nos sentir gente e nos dá segurança e coragem para acordar e ir à luta pela manhã e retornar para o merecido descanso à noite. Há várias significâncias contidas nestas três palavrinhas, todas carregadas do mais sincero sentimento. Não há nada como o nosso lar!

Neste período de confinamento, então, onde nossas rotinas foram fortemente afetadas e nossos hábitos transformados, o imóvel de cada um foi alçado a um protagonismo sem precedentes. Nunca passamos tanto tempo em casa. Gostando dela ou com planos de deixá-la apenas nas lembranças das histórias da vida, todos fomos obrigados a enxergar o lar de novo como lar, e não apenas como um lugar.
Passada a pandemia, entretanto, voltarão os desejos, as trocas, os negócios. Nós, humanos, somos assim. Queremos mudar, evoluir, respirar outros ares, esquecer um passado recente, construir um futuro ao lado de alguém ou longe, bem longe, quem sabe? É a vida, e para bem vivê-la, todos precisam de um lugar para chamar de seu. Melhor ainda, se puder chamar de lar.
Eis aí uma sutil diferença que anos de experiência no mercado imobiliário me fizeram perceber. Quando um cliente busca uma casa, um apartamento, não é só isto que procura. Exceto quando é o primeiro imóvel, naturalmente visto como investimento para potencializar um up-grade ali na frente, encontrar o imóvel pretendido é como querer encontrar um amor.

Um imóvel é sempre mais que um endereço, mais que uma representação social. Mesmo que estas características pesem na escolha, no fundo no fundo, procura-se um local único, exclusivo, com características bem próprias para receber a algazarra das crianças ou o silêncio dos eruditos, dos observadores…
Na minha reclusão, tempo para pensar não tem faltado. Torço que possamos voltar logo a nos relacionar, sonhar e desejar aquele lugar, pois estarei ainda mais preparado para entender o tipo de imóvel que cada um quer ter.
Muito bom o que relatas relativo ao lar.
É bem assim, e, na conjuntura atual, com o novo que apresentou-se em nossas vidas ( vírus), mais e mais o nosso lar é lugar de acolhimento, de confraternização e amor.
As adversidades existem, mas saibamos dribla-lá com inteligência e paciência.
Que possamos viver por muitos anos num lar que nos de prazer, construído com amor, fraternidade e compreensão.
Que possamos sempre fazer a melhor escolha do nosso sagrado lar.
Abraço fraterno
Boa noite Jorge!!!
Muito bom teu texto sobre Lar doce Lar. Realmente , nessa pandemia nunca dei tanto valor pra minha casa.
Todos dias acho algo novo pra fazer.
Agradeço todos os dias pela casa que tenho, meu lar onde guardo momentos bons vividos com pessoas queridas. Tomara que mais pessoas cheguem a conclusão de que não existe melhor lugar , do que nosso lar.
Oi Jorge, o lar é acolhimento, é emoção, é aconchego, é autoconhecimento, é paz, é refúgio, é amor! Quando ele deixa de ser, partimos em busca de outro lugar pra morar! Adorei teu texto! Abraço!