A dor física dói em crianças e adultos da mesma forma: com intensidade. O pequeno chora, o adulto lastima, e assim vai a vida. A dor de um arranhão, de uma trombada, vá lá, cura-se com beijinhos de amor. Uma fratura, não! Por isso, há uns 50 anos – mais ou menos – a ciência criou a fisioterapia, uma especialidade que auxilia na recuperação do corpo, mas que também se ocupa dos sentimentos. Quem me contou foi a Carolina Martins Dorneles.

Criada em outubro de 1994, a clínica é uma das mais antigas desta área em Novo Hamburgo. “Nós queríamos oferecer para as pessoas a possiblidade de encontrar, num único local, serviços altamente qualificados, que completassem a reabilitação dos pacientes. Na época, ainda éramos vistos e comparados com os massagistas.” Carolina diz que a população e muitos médicos viam a especialidade com este viés.
Passados 25 anos de trabalho, hoje ela pensa que aquela primeira percepção, apesar de equivocada, contribuiu de alguma forma para o seu aprimoramento e, consequentemente, da empresa que comanda. “As vezes o paciente nem está com uma debilidade física tão grande, mas o emocional conta muito. Por sentir dor, limitações, fragilidade, a pessoa quer a atenção dos familiares ou até mesmo do fisioterapeuta.”

Na clínica são utilizados os recursos e as técnicas mais avançadas disponíveis na fisioterapia como laser, ultrassom, turbilhão. Com um sorriso de satisfação no rosto, Carolina afirma: ” No final da sessão a gente dá uma atenção especial na região da lesão. No outro dia o paciente vem e diz. Bah, melhorou muito com aquela terapia manual. Para o paciente, foi aquele 1 minuto que tu ficou ali dando uma atenção para ele que fez a diferença. Isso é muito bom e gratificante para o profissional também.”
Da fisioterapia caseira, somos todos conhecedores e os próprios médicos indicavam: fazer um gelinho, ou uma bolsa de água quente, compressas com sal, alongamentos com toalhas de banho, torcer pano para recuperar os movimentos do punho… Mas muita gente ficava com movimentos parcialmente comprometidos. Carolina diz que é natural as pessoas terem medo de fazer em casa alguns exercícios, o que acaba tornando a recuperação incompleta e mais demorada.

Se nossa empreendedora tem planos para o futuro? ” Trazer as pessoas para a clínica não apenas quando elas têm um problema físico. Dentro da fisioterapia, temos exercícios terapêuticos. Idosos, na sua maioria, não frequentam academias. Pessoas que já tiveram alguma lesão mais séria, geralmente têm receio de voltar a praticar exercícios. Nosso projeto é criar grupos de reeducação postural, 3ª idade, exercícios respiratórios, fortalecimento muscular…Além do benefício para a saúde é uma forma de trocar experiência com os demais participantes.”
Carolina levou a Unifísio para o bairro Rio Branco há 6 anos. “É um bairro tranquilo, de fácil estacionamento, com comércio e serviços diversificado e com fácil acesso à BR-116. É perto do shopping, de um supermercado que é referência. Super-recomendo.”
Fotos: Divulgação
Parabéns gostei da matéria
Gostei da matéria Jorge.
Mas quem nunca recebeu um beijinho no dodói ?
Mas sem dúvida outros conhecimentos ajudam mais…
E muito bom contar com pessoas qualificadas, e que tenham esse
Carinho pelos seus clientes.
Ótima a ideia de criar grupos de educação postural. A elasticidade do corpo como prevenção é fundamental. Parabéns pelo trabalho de toda esta equipe!!