Mais novo dos cinco filhos de um pai adepto aos exercícios físicos, Renato Kieling Neves, o Renato da i9, recebeu estímulos desde cedo para dedicar-se à vida esportiva. Começou pela ginástica olímpica aos 7 anos. Na carona dos irmãos mais velhos, começou a nadar. Mas seu espírito competitivo não permitiu continuar na modalidade depois de quatro ou cinco anos de treinos.

“Gostava de nadar, mas treinávamos três meses e íamos competir com o pessoal do Grêmio Náutico União, que tinha piscina térmica e os atletas podiam se preparar o ano inteiro.”
Renato também tentou jogar futebol, mas se revelou um perna de pau. Era ruim de bola, entretanto, tinha uma característica que o destacava dos outros boleiros: a velocidade. “Eu chegava sempre na frente, eu corria mais que eles.”
Experimentou, ainda, o vôlei, onde conheceu e conviveu com uma pessoa chave para o seu desenvolvimento profissional, o professor Rubens Silva, que também treinava a seleção gaúcha e foi técnico da seleção brasileira das categorias juvenil e infanto-juvenil. Por fim, acabou se transferindo mesmo para o atletismo, modalidade na qual permaneceu por oito anos.
Quando terminou o 2º grau, diz que não sabia para que lado correr e o pai o aconselhou: “- Faça o que você acha que tem vocação para fazer. Olhe para o seu interior para decidir.” Foi cursar Educação Física.

Em 1980 surgiu uma oportunidade interessante. A Loteria Esportiva destinava uma verba aos clubes amadores, paga com equipamentos. A Sociedade Ginástica ganhou, por ter sido campeã de vôlei em 1978, um conjunto de aparelhos que se chamava Apolo. O técnico Rubens Silva que também trabalhava na Sociedade e que sempre gostou da parte técnica, mas não da preparação física, o convidou para ativar a sala de musculação do clube, proposta que topou no ato.
“Depois de alguns anos, percebi que ali seria difícil eu evoluir e resolvi, junto com um colega de faculdade, montar um negócio próprio. Não tínhamos dinheiro, só o desejo.” Foi então que uma companhia de exportação sediada na cidade solicitou a ele um projeto de academia doméstica para atender a um cliente americano quando este estava no Brasil.
“Com o dinheiro que entrou e algumas economias do colega, compraram os equipamentos que permitiram abrir a academia Coliseu, na Nicolau Becker, onde permanecemos de 1984 até 1990.”

O negócio ganhou projeção e Renato achou que deveria ampliar suas especializações. Duas semanas após receber o diploma de Educação Física, iniciou na Fisioterapia e depois ainda encarou uma pós-graduação no Rio de Janeiro.
Foi convidado pela Feevale, conta. Comecei lecionando Fisiologia Humana, em seguida Fundamentos de Anatomia e Ortopedia. Depois trabalhei 4 anos no curso de Fisioterapia, na disciplina de Cardiologia 1. “Talvez o meu melhor aprendizado tenha sido dar aulas, é onde tu mais aprende”, afirma.
No início dos anos 2000, ele resolveu deixar a sociedade e iniciar um projeto novo. Em setembro de 2005, nasce a i9, procurando trazer o que tem de melhor no segmento e, principalmente, se envolver e aperfeiçoar o atendimento ao cliente através da socialização, com atividades coletivas que proporcionam maior entrosamento e tornam o ambiente mais harmônico.
O que o Renato da i9 acha do bairro Centro para empreender? “Onde estamos localizados é excelente, pois há um alto índice de verticalização. A área faz parte do Centro, mas está mais para a divisa com o Jardim Mauá e tem tudo o que você necessita. Sinto falta de uma lotérica. É um bairro de qualidade.
Fotos: Divulgação
Parabéns!
Grandes Valores do Vale dos Sinos!
Parabéns. Renato; um guri simples pacato: gente boa da melhor qualidade. Não o conheço muito.Conheci ele no atletismo do ECNH. Por pouco tempo. Com p Professor Vitos. Simples; na dele. Depois tinha academia. Q legal essas histórias de vontade ao empreendorismo. Show. Esse guri merece.